O Primeiro Ministro, José Sócrates, veio reconhecer que o Estado está a pagar tarde e que o programa anunciado no parlamento para fazer face às mesmas, não está a ter os resultados esperados.
O atraso nos pagamentos é um dos problemas crónicos da nossa economia e tem o seu expoente máximo no Estado, que devia dar o exemplo em termos de cumprimento dos seus deveres.
Quando os pagamentos chegam a ser feitos com vários anos de atraso, é de facto ridículo, e para melhorar a situação exige-se o IVA na data da factura, o que torna a situação duplamente penalizante.
Se existe medida que devia ser tomada, em relação a esta crise, era o imediato pagamento em atraso por parte do Estado aos fornecedores.