O financiamento do ensino superior é um problema crónico.
Mas se cremos apostar na formação da mão de obra, temos também que apostar no ensino superior.
A política de aposta no ensino superior levou a tomar medidas no sentido de as pessoas mais carenciadas também terem acesso a essa formação.
Uma dessas medidas foi a atribuição de bolsas de estudo a fundo perdido.
Uma das medidas que preconizo é os empréstimos para estudos superiores, sem taxa de juro e que seriam pagos pelos candidatos quando começassem a trabalhar.
Seria uma forma de os filhos se autonomizarem dos pais, e que implica sentido de responsabilidade, nomeadamente escolher um curso com saídas profissionais, preocupar-se em fazer um bom curso por forma a poder rentabilizá-lo e o mais rápido possível começar a ganhar o seu próprio dinheiro.
Com esta medida não pretendo que se extingam as bolsas, simplesmente acho que se devia experimentar esta via com todas as cautelas é certo, mas como fonte alternativa de financiamento para as famílias já muito sobrecarregadas com encargos.