Confiança - do Lat. confidentia, s. f.,
intimidade, familiaridade
De acordo com o dicionário on-line Priberam.
Esta é uma das palavras que nos dias que correm mais se ouve.
Só quando ela não existe se sente a falta que faz.
Sem confiança nenhuma relação é possível, seja pessoal, comercial ou outra.
Sem confiança qualquer relação pessoal não existe, ou se essa confiança deixa de existir termina essa mesma relação.
Mas onde esta palavra se aplica mais nos dias que correm, tem que ver com os mercados financeiros.
Sem confiança todos os agentes económicos ficam na retaguarda, não investindo, pelo contrário até desinvestindo. Esta atitude provoca uma bola de neve em que todos deixam de acreditar em todos, tendo como consequência a estagnação da economia e até uma possível recessão, desemprego, mal-estar social...
Quando as pessoas deixam de acreditar no mercado financeiro nomeadamente nos bancos e seguradoras, a situação torna-se muito complicada, pois estes sectores são muito sensíveis à confiança.
A garantia dos depósitos é uma forma de gerar confiança nos bancos, mas é insuficiente.
Os bancos ao não confiarem entre os seus pares, não emprestam dinheiro entre eles, ou exigem taxas de juro muito elevadas, o que explica a elevada taxa Euribor, que se tem verificado nos últimos tempos.
O mercado de capitais sofre do mesmo problema de confiança, e não acredita no valor das empresas, caindo constantemente e de forma abrupta.
Confiança, palavra mágica, que se espera possa surgir nos próximos tempos, por forma a poder estancar esta crise.