Blog que pretende abordar assuntos do quotidiano que nos rodeia.
17 de Julho de 2008

 

 

 

Este texto foi publicado em primeira, mão a convite do Johnnyzito, no blog Sempre a Produzir .

 

Nos últimos tempos temos assistido ao instalar da crise.

 

Ele é o aumento do preço dos combustíveis,  das taxas de juro,  da taxa de inflação,  do desemprego e por outro lado a queda dos índices das bolsas de valores, da taxa de crescimento do PIB, do poder de compra...

 

O que tem sido feito para inverter esta situação de crise?

 

Em primeiro lugar nega-se a crise!!

 

Em segundo lugar tomam-se umas medidas pontuais, pouco significativas, para dar a ideia que se está a fazer muita coisa.

 

Depois, culpa-se os antepassados e o exterior!!

 

Mas para quem ainda à bem pouco tempo dizia que Portugal não seria afectado por esta crise..., pois, o país estava mais bem preparado para enfrentar a crise...

 

Para sustentar esta afirmação o governo sustenta que fez reformas.

 

Fica a pergunta que reformas?

 

A da administração pública, a das finanças públicas, a da justiça, a da educação?

 

A mais proclamada é das finanças públicas, pois foi controlado o tão falado défice.

Esqueceram-se foi de dizer que foi à custa da receita (mais impostos), e não por redução da despesa.

 

A reforma da administração pública, com o programa PRACE, vai devagar e parada. Com os trabalhadores desmotivados, com muitos funcionários a irem para a reforma logo que lhes é possível, e com lugares chave a não serem preenchidos devido ao congelamento de admissões, permanecendo trabalhadores que não acrescentam valor ao serviço. Como exemplo 2 motoristas (por vezes sem qualquer serviço), permanecem num serviço público, onde se reformaram 6 técnicos e não foi colmatada a saída de nenhum. Colocando em causa o serviço prestado.

 

A reforma da educação cingi-se à avaliação dos professores e a facilitação dos exames!!!

 

Quanto à reforma da justiça, sem dúvida a mais importante, pois só com justiça é possível estabelecer relações económicas.

 

Essa reforma foi/está a ser executada?  

 

Mas para que que a economia se possa desenvolver e criar riqueza, existe um elemento fundamental que é as empresas.

 

O que se tem feito com as empresas?

 

Sabendo que o tecido empresarial português é constituído na sua quase totalidade por pequenas e micro empresas, o que tem sido feito para que estas empresas tenham condições para operar?

 

Será que estas empresas se conseguem desenvolver com o actual nível de burocracia, com o actual nível de impostos?

 

Só com empresas fortes e com organismos públicos ágeis será possível dar a volta à crise!

 

publicado por pmaa às 19:16
11 de Junho de 2008

 

Estamos a assistir neste momento em Portugal ao completo caos.

Abastecer um veiculo é uma tarefa quase impossível, o aeroporto sem combustível, escassez de produtos nos mercados, supermercados e hipermercados...

Toda esta situação tem por base o preço dos combustíveis.

E está a provocar reacções em cadeia, greves, greves e mais greves, protestos....

Pescadores, camionistas, taxistas, rebocadores ... agricultores, são só alguns dos sectores mais afectados e que já estão a dar sinal de revolta com a situação.

Mas o protesto por parte dos camionistas e empresas de camionagem, tem ultrapassado todos os limites, colocando em causa o normal funcionamento da economia.

É incompreensível que o governo tenha deixado a situação alastrar até esta situação de caos.

É também incompreensível a falta de autoridade por parte do Estado, quem manda é um conjunto de piquetes ao longo do país, colocando em risco bens e pessoas.

A carga fiscal a que os combustíveis estão sujeitos é um dos factores determinantes deste aumento. Este factor faz a diferença em relação aos preços praticados na vizinha Espanha, país concorrente directo, que coloca os portugueses em desvantagem competitiva com os seus vizinhos espanhóis.

Exige-se bom senso a todas as partes intervenientes.

Por parte do governo é imperioso ter medidas que ajudem a alavancar a economia, pois estamos a entrar numa espiral muito negativa, que se nada for feito levará a uma recessão.

 

publicado por pmaa às 21:13
20 de Janeiro de 2007

 

Nos últimos tempos depois de uma subida sem precedentes do preço do petróleo , verificou-se uma descida continua, como ilustra o gráfico.

Neste mesmo espaço de tempo assistimos a aumentos de preço dos combustíveis nas principais gasolineiras logo que o petróleo subia, mas agora que está a descer , não têm o mesmo procedimento, pois ou descem menos ou não descem preço dos combustíveis .

Podem existir várias razões para esta situação, entre as quais o aumento da carga fiscal, nomeadamente o aumento do imposto sobre os produtos petrolíferos , o Estado arrecada 81.8 cêntimos por cada litro de gasolina a 1.321€.

Outra razão poderá ser meramente económica , ou seja, se as gasolineiras vendem o mesmo independentemente do preço, vão praticar o preço mais elevado.

Outra explicação poderá ser a falta de concorrência no mercado da venda de combustíveis , que leva a posições dominantes e/ou cartelização.

O mais sensato será que todos estes factores em conjunto e não isoladamente, tenham ocasionado esta situação.

O preço elevado dos combustíveis é prejudicial para toda a economia, ainda para mais uma economia tão dependente desta matéria-prima como é Portugal.

Urge tomar medidas, pois hoje em dia já compensa ir a Espanha abastecer, o que denota uma desvantagem em relação a um concorrente directo, num factor tão determinante para uma economia como os combustíveis .

publicado por pmaa às 21:34
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